Desencanto
Também, Senhor, um dia, de alma ansiosa,
Num sonho todo amor, carícia e graça,
Quis encontrar a imagem cor-de-rosa
Da ventura que canta, sonha e passa.
E perquiri a estrada erma e escabrosa,
Perenemente sob a rude ameaça
Da amargura sem termos, angustiosa,
Entre os frios do pranto e da desgraça,
Até que um dia a dor, violentamente,
Fez nascer no meu cérebro demente
Os anelos de morte, cinza e nada.
E no inferno simbólico do Dante,
Vim reencontrar a lagrima triunfante,
Palpitando em minh’alma estraçalhada.
Hermes Fontes/psicografia de ( Chico Xavier )
Um comentário:
Boa Noite simpático Vanderlei!
Como você está amado? Tudo tranquilo?
Oh Senhor... Como você é doce com suas palavras... Afafos na alma!
Que coisa mais carinhosa!
Obrigada por deixar eu fazer parte do seu ciclo de amigos =D
Parabéns pelo lindo poema escolhido!
Agradeço de coração o carinho e aproveito para te desejar uma excelente semana!
Um forte abraço... TATIANA BERTOLIN
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