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T e m p o | Mistic Angel

6 de março de 2013

T e m p o


T e m p o

Todas as criaturas gozam o tempo, 
mas raras vezes aproveitam-no.
Corre a oportunidade espalhando bênçãos.
Arrasta-se o homem estragando dádivas 
recebidas. Cada dia é um país de vinte e 
quatro províncias. Cada hora é uma província 
de sessenta unidades.
O homem, contudo, é o semeador que não 
despertou ainda. Distraído cultivador, 
pergunta: “que farei?! E o tempo silencioso 
responde com ensejos benditos:
De servir, ganhando autoridade; 
de obedecer, conquistando o mundo;
de lutar escalando os céus.
O homem, todavia, voluntariamente cego, 
roga sempre mais tempo
para zombar da vida, porque se obedece, 
revolta-se, orgulhoso; se sofre, injuria e 
blasfema; se chamando as contas, 
lavra reclamações descabidas.
Cientistas fogem da verdadeira ciência.
Filósofos ausentam-se dos próprios ensinos.
Religiosos negam a religião.
Administradores retiram-se da 
responsabilidade.
Médicos subtraem-se à Medicina.
Literatos furtam-se à divina verdade.
Estadistas centralizam a dominação.
Servidores do povo buscam interesses 
privados. Lavradores abandonam a terra.
Trabalhadores escapam do serviço.
Gozadores temporários entronizam ilusões.
Ao invés de suar no trabalho, 
apanham borboletas da fantasia.
Desfrutam a existência, assassinando-a 
em si próprios.
Possuem os bens da Terra acabando 
possuídos. Reclamam liberdade, 
submetendo-se à escravidão.
Mas chega um dia, porque há sempre 
um dia mais claro 
que os outros, em que a morte surge 
reclamando trapos velhos...
O tempo recolhe, então, apressado, as 
oportunidades que pareciam sem fim... 
E o homem reconhece, tardiamente 
preocupado, que a Eternidade infinita 
pede conta do minuto

_André Luiz


Um comentário:

paulo disse...

Boa noite meu bom amigo!!:) Venho agradecer a visita e também por compartilhar tais textos. Temos muito a aprender com a doutrina espírita. Forte e fraterno abraço e uma noite de paz pra voce e para os seus!!:)