Caridosamente estendemos as mãos aos nossos irmãos, e sem percebermos deixamos o orgulho e a vaidade tomar o lugar de um ato real do coração. Pergunta-me, como? Ora, pare e observe, até onde está indo o real desejo de ajudar? Ele geralmente vem acompanhado de um ato de troca. Observe e verá.
Somente a ação "de coração" pode ser considerada uma verdadeira caridade.
O homem somente poderá encontrar-se mais próximo de seu Criador quando despojar-se de seus interesses mundanos e compreender que o seu julgamento sobre os "pré- conceitos" que ele mesmo avalia, não passam de seus próprios conceitos e que nem sempre, ou melhor, geralmente, não são os mais corretos.
Sejamos mais realistas e deixemos nosso orgulho de lado. Quem realmente somos para julgar? Quem somos para ter uma influência tão grande sobre o próximo? Desculpem as duras palavras ditas, mas são as que se fazem necessárias para um despertar. Senão, até quando ficarão estacionados perante as influências banais da sociedade?
Não se deixem levar, façam-se senhores de suas próprias vidas, deixem sua intuição lhes mostrar os rumos, pois ela sempre nos diz o que é realmente certo, principalmente quando estamos errados.
Agora, um pouco mais esclarecidos, reflitam sobre essas palavras e vasculhem seus pensamentos. Pensamentos vindos da alma. Logo verão que ela anseia por mudanças que façam de vocês seres mais simples, mais compreensivos, que sabem respeitar as verdades alheias e os limites próprios.
Um amigo da casa que muito torce por todos vocês.
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